domingo, 29 de outubro de 2017

Ikémen Sengoku - Nobunaga Oda - Capítulo 3



 Ao final desse capítulo tem a tradução da carta que você recebe dele 




❖ Parte 1 ❖


Mitsunari: “Esse foi um bom jogo, MC. E foi uma estratégia inteligente a que você usou ali no final.”

MC: “Você acha mesmo?”

Eu perdi por uma margem muito pequena dessa vez. Colocando o goban de lado, eu sorri para Mitsunari.

O seu rosto estava iluminado com aquele sorriso angelical.

Mitsunari: “Você melhorou dramaticamente.”

MC: “Bem, Mitsunari, você tem sido um ótimo professor.”

Com o fim da prática, eu decidi fazer um pouco de chá para nós.

Um mês havia se passado desde que cheguei ao castelo de Azuchi.

(No início eu não tinha certeza se iria sobreviver.)

Mas eu estava me dando bem com as costureiras do castelo que o Hideyoshi me apresentou, e até mesmo fiz novos amigos ali.

Graças às lições diárias do Mitsunari, eu estava constantemente melhorando no GO também.

(Eu me lembro de ter pensado que ficaria entediada, mas esse não estava sendo o caso. Mesmo assim, esta sendo bem pacífico.)

Parte disso era Nobunaga ter me deixado sozinha.

Depois do nosso último jogo, ele pegou minha orelha esquerda.

Ele falava suavemente em minha orelha com sua voz sonora, beijando e mordendo ao longo da curva.

(E então, nada, infelizmente. Não! Quero dizer, graças a deus ele não me chamou pra outro jogo!)

Eu coloquei o chá em uma bandeja para servir. Alguma coisa sobre minha relação com Nobunaga estava me perturbando.

(Quero dizer, seria ótimo se as coisas ficassem quietas assim até a hora de eu ir embora.)

Mas estranhamente, eu estava decepcionada por não ter visto ele em tanto tempo. Meu “Lorde de guerra com benefícios”.

Mitsunari: “Tem algo em mente, MC?”

MC: “Eu só estava pensando sobre como eu me acostumei com as coisas aqui.”

Mitsunari: “Isso é maravilhoso.”

Mitsunari me agradeceu pelo chá, sorrindo gentilmente enquanto pegava a xícara.

Mitsunari: “Você pode não ter percebido, mas você se tornou uma parte insubstituível de nossas vidas aqui.”

MC: “Eu? Insubstituível?”

(Eu espero que não! Eu vou embora muito em breve.)

Mitsunari: “Eu acho que você não está ciente.”

Mitsunari: “Lorde Masamune contou a algumas pessoas o quanto ele estava contente com o kimono que você fez pra ele.”

Mitsunari: “Agora todo o castelo sabe que se eles quiserem as melhores roupas, é só pedir a você.”

(Verdade? É esse o motivo pelo aumento dos pedidos de trabalho?)

MC: “Estou realmente satisfeita em ouvir que eles estão felizes com meu trabalho.”

Mitsunari: “Lorde Hideyoshi tem estado praticamente em apuros. Ele queria que você fizesse alguma coisa pra ele também, mas ele não teve coragem de pedir.”

(Até Hideyoshi? Eu me pergunto se isso é um sinal de que ele está me aceitando?)

MC: “Diga a ele que eu ficarei feliz em fazer algo pra ele, você vai dizer?”

Mitsunari: “É claro que vou.”

Mitsunari e eu sorrimos um para o outro. Até que, alguém bateu levemente na porta.

???: “Perdoe-me, Srta. MC.”

MC: “Entre.”

O homem, um dos vassalos de Nobunaga, se ajoelhou e curvou-se.

Vassalo: “Lorde Mitsunari, vejo que está aqui também. Eu vim para dizer a vocês dois que está na hora.”

Mitsunari: “Eu sei sobre o conselho de guerra. Eu estarei lá logo. Mas MC também foi chamada?”

MC: “Eu não ouvi nada sobre isso. Mas eu sou a chatelaine.”

Vassalo: “Lorde Nobunaga solicitou especificamente a presença dela.”

(Ele fez isso, não fez?)

*Cap. 3 – (1/10) completo*


❖ Parte 2 ❖


Vassalo: “Lorde Nobunaga solicitou especificamente a presença da Srta. Mc.”

(Ele fez isso, não fez?)

Meu coração começou a acelerar. Eu disse a ele pra sossegar.

Assim que eu estava pronta, Mitsunari e eu andamos para a sala de audiência juntos.

(Ele deixou todos saberem com antecedência menos eu! Eu não deveria estar surpresa que meu tempo não significa nada pra ele!)

Mitsunari: “MC, você não precisa se apressar. Nós não vamos nos atrasar.”

MC: “Huh? Oh, sim.”

(Eu acho que eu estava andando muito rápido.)

(O que é engraçado porque eu não estou com pressa pra vê-lo. Eu só deixei minha raiva controlar minha velocidade, é isso.)

Eu desacelerei, mantendo o passo junto com Mitsunari. O sol estava se pondo, e estava escuro quando nós chegamos.

Os lordes de guerra estavam todos reunidos. Mitsunari e eu nos sentamos. Eu me atrevi a olhar para o trono.

Nobunaga: “Todos estão aqui.”

Nobunaga examinou o grupo da assembléia.

Apesar de solicitar minha presença, seu olhar passou direto por mim.

(A maneira que ele fez isso parecia que me chamar foi uma reconsideração!)

(Wow, eu pareço estar com ciúmes.)

Eu não preciso e nem quero um tratamento especial, especialmente do Nobunaga.

Eu deixei de lado qualquer pensamento sobre ele assim que o conselho de guerra começou.

Hideyoshi: “Eu vou começar.”

Hideyoshi: “Eu tenho um relatório dos vilões que atacaram Lorde Nobunaga em Honno-ji.”

(Oh? Ele realmente fez progresso no caso?)

Hideyoshi: “Mitsunari, na noite do ataque, você enviou vários homens para seguir as pistas.”

Mitsunari: “Sim. Eu esperava buscar o paradeiro deles. Entretanto—“

Mitsunari: “Noite passada, vários corpos foram entregues ao castelo. Eram os homens que eu havia enviado.”

(Oh, Deus.)

Eu gelei.

Todos os lordes de guerra, incluindo Mitsunari, ficaram sem expressão ao ouvir o relatório.

(Como eles podem estar tão calmos? Mitsunari e eu estávamos rindo e conversando enquanto vários de seus homens foram assassinados.)

(Isso é normal pra eles?)

Nobunaga mostrava um sorriso perturbadoramente satisfeito.

Nobunaga: “Eles devem ter chegado perto. Aparentemente o líder deles não quer que saiba sua identidade.”

Hideyoshi: “Podemos estar fora das pistas. Mas não vamos desistir das buscas.”

Hideyoshi: “Aqueles assassinos não serão autorizados a vagar livremente.”

Havia raiva na voz de Hideyoshi.

Nobunaga: “Hideyoshi, eu quero que você e o Mitsunari venham até meu quarto depois para discutirmos mais sobre isso.”

Ambos: “Sim, meu lorde.”

Mitsuhide: “Se me permite, eu tenho um relatório também.”

Mitsuhide começou a falar com um sorriso.

Mitsuhide: “Os olheiros que enviamos para reconhecer a frente do leste, voltaram com alguns boatos bem curiosos.”

(Reconhecer. Recon? Então, reunir infor--)

Meu vocabulário histórico e militar foi forçado a aumentar durante meu tempo aqui. Mitsuhide de repente se virou em direção a mim.

Mitsuhide: “Significa reunir informação, MC.”

MC: “E-Eu percebi isso do contexto.”

(Isso foi tão assustador! Como ele sabia o que eu estava pensando?)

Eu estremeci. Mitsuhide continuou com o relatório.

Mitsuhide: “Eles dizem que o Dragão de Echigo ainda está vivo.”

Mitsuhide: “E ele está abrigando o Tigre de Kai, voltando a vida depois de sua suposta morte por doença.”

Nobunaga: “Interessante.”

*Cap. 3 – (2/10) completo*



❖ Parte 3 ❖


Mitsuhide: “Eles dizem que o Dragão de Echigo ainda está vivo.”

Mitsuhide: “E ele está abrigando o Tigre de Kai, voltando a vida depois de sua suposta morte por doença.”

Nobunaga: “Interessante.”

(Dragão de Echigo? Tigre de Kai? Esses são apelidos ou possivelmente codinomes?)

De qualquer maneira, eles eram inúteis pra mim.

Eu escutei um leve suspiro ao meu lado.

Ieyasu: “O Dragão de Echigo é Kenshin Uesugi, Lorde do castelo de Kasugayama em Echigo. O Tigre de Kai é Shingen Takeda.”

Ieyasu: “Eles são generais corajosos que competem com Nobunaga pelo poder. Ambos supostamente teriam morrido há um tempo atrás.”

MC: “Huh. Obrigada, Ieyasu.”

Eu visualizei Sasuke e o que ele havia me dito na primeira noite.

(Ele me contou sobre Kenshin e Shingen estarem vivos. Então isso pode significar--)

Mas Ieyasu não pôde parar até que ele me entregou um insulto de sobremesa.

Ieyasu: “E caso você esteja se perguntando, a sua ignorância está escrita por toda sua cara.”

Ieyasu: “Tente ficar quieta, você vai?”

MC: “Desculpa por respirar, Ieyasu.”

(Eu estava quieta. Ele pensa que PENSAMENTO é muito alto?)

Nobunaga: “Mitsuhide, você pôde verificar isso?”

Mitsuhide: “Ainda não. Por enquanto não é nada além de boatos.”

Mitsuhide: “Mas eu vou te trazer provas.”

(Mitsuhide vai sair pessoalmente para procurar pelos inimigos de Nobunaga? Sim, isso não é suspeito.)

Hideyoshi: “Espera aí, Mitsuhide.”

Mitsuhide: “Sim?”

Hideyoshi: “Por que você está saindo do lado de nosso Lorde para perseguir boatos?”

Mitsuhide: “É simples. Se eles forem verdadeiros, nós precisamos saber o quanto antes para planejar nosso próximo movimento.”

Hideyoshi ficou quieto, mas isso não era um sinal de que ele estava recuando.

Os dois homens estavam agora silenciosamente encarando um ao outro do outro lado da sala.

(Eu tenho quase certeza de que já vi isso antes.)

Hideyoshi: “Você pode prometer que não está planejando qualquer coisa?”

Mitsuhide: “Qualquer coisa? Você pode ser mais específico Hideyoshi?”

Mitsuhide: “Eu sou um pouco lento para compreender as coisas, entende.”

Hideyoshi: “Você sabe do que eu estou falando.”

Hideyoshi: “Eu preciso saber que você não está planejando trair nosso Lorde aos seus inimigos.”

(Isso é exatamente o que eu estou pensando.)

Mitsuhide: “Você irá acreditar em mim se eu disser que não estou?”

Mitsuhide: “O que vai me impedir de mentir ou mudar minha cabeça, Hideyoshi?”

Hideyoshi: “Mitsuhide, por que um homem com seus talentos insiste em—“

Nobunaga: “Já chega, vocês dois.”

O comando de Nobunaga fez os dois pararem.

Com a sala agora em silêncio, Nobunaga falou novamente.

Nobunaga: “Mitsuhide, eu te dou permissão para vigiar Echigo.”

Nobunaga: “Verifique se o tigre e o dragão estão vivos ou mortos, e o que está acontecendo no castelo de Kasugayama.”

Mitsuhide: “Entendido, meu lorde.”

Eu olhei para Hideyoshi.

Parecia que ele tinha mais a dizer sobre o assunto, mas ele manteve qualquer objeção para si mesmo.

(Hideyoshi e Mitsuhide brigaram dessa forma a primeira vez que os encontrei.)

Era minha primeira noite em Sengoku, e os dois mal trocaram três palavras antes de brigar.

<Lembrança>

Hideyoshi: “Você pode jurar perante nosso Lorde que você não está tramando nada?”

Mitsuhide: “Todo homem tem segredos nesses tempos caóticos. Você está dizendo que age sem ambição própria?”

Hideyoshi: “Pare de esquivar. Confesse.”

<Fim da lembrança>

(Até agora, Hideyoshi pensa que Mitsuhide vai traí-los.)

*Cap. 3 – (3/10) completo*


❖ Parte 4 ❖


(Até agora, Hideyoshi pensa que Mitsuhide vai traí-los.)

Com isso fora do caminho, Nobunaga continuou o conselho de guerra com um sorriso.

Nobunaga: “Meus planos eram começar uma invasão nos territórios ocidentais, mas eu devo ter encontrado uma presa bem maior.”

Nobunaga: “Qualquer atividade de Echigo não pode ser negligenciada. Façam preparos rápidos para a guerra.”

Nobunaga: “Masamune, Ieyasu. Reúnam as tropas.

Ieyasu: “Sim, meu lorde.”

Masamune: “É melhor que esse boato seja verdade. Eu estava esperando por alguma ação.”

(Eu não consigo entender porque eles estão tão animados. Quem gostaria de ir pra guerra?)

<Lembrança>

Soldado Inimigo 1: “Nós não podemos vencer. Fujam! Corram por suas vidas!”

Nobunaga: “Virando as costas pra fugir. Você é um guerreiro ou não?”

Soldado Inimigo 2: Eu me rendo! Por favor, não me mate!”

Nobunaga: “O que é isso que você está pedindo?”

Soldados Inimigos: “Um monstro! Você não é humano!”

<Fim da lembrança>

.............

Minha única experiência com a guerra havia sido nos fogos dançantes da batalha daquela noite.

Mas os horrores que eu vi foram o suficiente pra preencher uma vida inteira de pesadelos.

(Eu era ingênua em pensar que a vida aqui no castelo de Azuchi estava boa?)

O que eu pensava ser bom era diferente do que as pessoas daqui pensavam.

(Lutar é uma coisa do dia-a-dia pra eles.)

(Paz e guerra são ambas completamente normais.)

Olhando para seus rostos, eu finalmente entendi. Mas essa realidade estranha que eles viviam era muito horrível pra mim.

Nobunaga: “MC, é a sua vez.”

(Como? Eu não tenho nada pra reportar.)

Nobunaga parecia relaxado no trono, mas seus olhos estavam focados.

Nobunaga: “Eu tenho ordens pra você.”

Opções: 

1 - “Eu vou receber ordens também?”
2 - “Que pena!” (escolhida) 
3 - “Sim?”

MC: “Bem, é uma pena. Eu não aceito elas.”

Nobunaga: “Eu ainda não as dei.”

(Sim, mas eu conheço você. E eu sei que qualquer coisa que você disser, vai ser ruim.)

Nobunaga: “Eu aprecio o seu espírito mas primeiro ouça o que eu tenho a dizer.”

(Apenas não me faça ir a outra batalha.)

Nobunaga: “Eu não havia mencionado isso antes, mas eu sofri um ferimento na última batalha.”

MC: “Que?”

Ieyasu: “Quando você acabou com aquela revolta?”

Nobunaga: “Sim. Um golpe de raspão de uma das flechas, mas ainda tem que curar.”

(Eu nem mesmo percebi.)

<Lembranças>

Comandante inimigo: “Arqueiros, mirem no Nobunaga! Atirem!”

(O que acabou de acontecer?)

Nobunaga: “Que arqueiros inúteis por terem me confundido com essa mulher.”

(Nobunaga salvou minha vida?)

<Fim das lembranças>

MC: “Isso foi de quando você me protegeu?”

Nobunaga: “Eu não me lembro.”

(Sair daquela batalha sem um arranhão teria sido um milagre. Nobunaga não demonstra isso, mas--)

(Se não se curou depois de um mês, nós estamos falando sobre um ferimento muito sério.)

Eu levantei do meu lugar, ansiosa pra verificar, mas ele estendeu a mão pra me parar.

Nobunaga: “Não é uma ameaça à vida. Apenas dói de vez em quando.”

MC: “Isso é bom.”

Eu estava honestamente aliviada. Mas isso não durou muito tempo.

Nobunaga: “Entretanto, eu devo estar em perfeitas condições para a próxima batalha.”

Nobunaga: “Então eu irei me refugiar nas fontes.”

(Então ele vai para as fontes termais para descansar e relaxar? Sinceramente, parece legal.)

Nobunaga: “MC, você vai comigo.”

MC: “...Que?”

*Cap. 3 – (4/10) completo*


❖ Parte 5 ❖


Nobunaga: “MC, você vai comigo.”

MC: “...Que?”

Mitsuhide: “Isso não legal? Parabéns por ter sido escolhida para uma missão tão importante.”

Masamune: “MC, estou contando com você para não se apaixonar por nosso lorde tão rápido. Eu tenho uma aposta correndo sobre isso!”

MC: “Oh, já chega, vocês dois!”

Hideyoshi: “MC, lembre-se de servir Lorde Nobunaga como eu serviria.”

MC: “Você está pedindo demais.”

Nobunaga: “Se alguma palavra sobre esse ferimento escapar, vai haver outra revolta.”

Nobunaga: “Por sigilo, eu não vou levar guardas e vou sozinho com a MC.”

MC: “Vai ser só eu e você?”

Nobunaga: “Sim.”

(Não ouse transformar isso em um encontro, Nobunaga!)

Nobunaga: “Nós partimos de manhã. Vejo que está preparada, MC.”

Atordoada, eu só pude observar enquanto Nobunaga me da dava um sorriso provocador.

..............

(Tudo certo, a barra está limpa.)

Cedo na manhã seguinte, eu saí sorrateiramente do meu quarto para o corredor vazio.

(Hora de fugir. É a única maneira de escapar disso!)

Andando devagar para não fazer nenhum barulho, eu procurei por uma saída.

(Ele pode dizer que é por razões médicas, mas eu estou certa de que Nobunaga tem algo terrível em mente.)

(Além de que, ele me deixou esperando por semanas! Vamos ver como ele se sentirá quando eu desaparecer de repente!)

(Eu aposto que ele pensa que pode dar ordens para o sol nascer também! Bem, não será do jeito dele dessa vez.)

Eu tinha uma reclamação pra cada passo que eu dava ali.

Mas, como mágica, uma porta se abriu enquanto eu passava em frente á ela. A porta errada.

Mitsuhide: “MC? Onde está indo?”

MC: “Eu? Oh, você sabe.”

Mitsuhide: “Sua viagem não é hoje? Está meio tarde pra dar um passeio matinal.”

(Se eu mentir, o estúpido psíquico Mitsuhide vai ser capaz de perceber. Mas eu preciso que ele me deixe passar!)

MC: “Eu não quero ir à viagem.”

Mitsuhide: “Entendo. Conte-me mais.”

MC: “Eu vou ficar sozinha com o Nobunaga, rodeada por fontes calorosas, vaporosas e quentes. Até mesmo eu não consigo imaginar todas as maneiras de isso dar errado!”

Mitsuhide: “Então, você está fugindo para se proteger.”

(Ele realmente entende?)

Com um sorriso gentil, Mitsuhide apontou em direção a um dos corredores anexos.

Mitsuhide: “Se é isso que você quer, tem uma saída nos fundos, no lado sul.”

MC: “Obrigada, Mitsuhide!”

(De todos aqui, eu não esperava a ajuda dele.)

Mitsuhide: “Não me agradeça. Tenha cuidado.”

MC: “Eu irei!”

Eu acenei um adeus e peguei a passagem em direção à liberdade.

(Sabe, talvez eu estivesse errada sobre o Mitsuhide.)

(Eu posso nunca mais vê-lo de novo, mas se eu o vir, eu vou ter certeza de agradecê-lo novamente.)

Eu segui o caminho que ele me indicou—

E me encontrei cara a cara com o fim da linha. Sem portão. Nem mesmo um buraco pra rastejar. Só uma parede alta e forte.

MC: “Huh?”

Eu não podia acreditar. Atrás de mim, um cavalo relinchou, como uma risada suave.

(Não, não, não. Ele não fez isso!)

Eu me virei. Lá estava Nobunaga, no topo do cavalo e pronto pra sair.

Nobunaga: “Bem aonde Mitsuhide disse que você estaria. Embora eu não saiba o que você está fazendo aqui fora.”

(Mitsuhide Akechi, seu traidor!)

Nobunaga se aproximou de mim e estendeu um braço.

MC: “O que você pensa que está fazendo?!”

Antes de eu pensar em correr, ele me levantou e me colocou na frente dele em seu cavalo.

Nobunaga: “Estamos saindo para nossa viagem.”

Com seus braços um de cada lado em mim, eu estava presa. Era como estar na pior montanha russa do mundo.

Inclinando-se perto para que eu pudesse ver seu sorriso diabólico, Nobunaga sussurrou para mim.

Nobunaga: “Eu espero ter muito divertimento ao seu lado.”

(Isso vai ser terrível.)

**Você recebe uma carta de Nobunaga**

❖ Próxima parte: Surpresas e emoções esperam por mim em nossa viagem até as fontes termais. 
(Wow. É realmente Nobunaga que está me dando esse sorriso gentil? Eu não pensei que fosse ver isso um dia.) 
Nobunaga e eu estávamos sozinhos na fonte.
“Sua mão é minha. Eu suponho que você terá que lidar com isso.”
Meu coração acelerou, antecipando o que estava pra acontecer!

*Cap. 3 – (5/10) completo*



❖ Parte 6 ❖


Nobunaga: “MC, carregue seus próprios pertences.”

MC: “Por quê? Eu não vou. Então me deixe sair agora.”

Permanecendo firme, eu me virei para olhar Nobunaga.

Ele sorriu, mantendo uma mão presa à minha cintura.

Nobunaga: “Se você não vai carregá-las, então você não vai precisar delas.”

(Espera, o que ele vai fazer?)

Nobunaga pegou o pacote rosa e o levantou.

Nobunaga: “Você vai comigo, independente do que disser.”

Nobunaga: “Mas se você não precisar de uma troca de roupa, então eu vou jogar isso fora.”

MC: “Para! Eu preciso disso!”

Ele pressionou meus pertences no meu colo.

Nobunaga: “Então faça o que eu disse da primeira vez.”

(Ele realmente está vivendo para o título de tirano!)

<Lembrança>

Nobunaga: “Bem aonde Mitsuhide disse que você estaria. Embora eu não saiba o que você está fazendo aqui fora.”

(Mitsuhide Akechi, seu traidor!)

Nobunaga: “Estamos saindo para nossa viagem.”

Nobunaga: “Eu espero ter muito divertimento ao seu lado.”

<Fim da lembrança>

(Todos no castelo tem febre de Nobunaga. Eu deveria ter pensado melhor antes de confiar em qualquer um deles.)

Nobunaga e eu nos aproximamos dos portões do castelo. Hideyoshi e Mitsunari estavam lá esperando por nós.

Ambos: “Lorde Nobunaga!”

(Eu acho que eles vieram se despedir.)

Os dois se curvaram ao Nobunaga.

Hideyoshi: “Por favor, tenha cuidado em sua jornada.”

Nobunaga: “Claro. Obrigado por vir se despedir.”

Mitsunari: “MC, espero que você cuide bem do nosso lorde.”

MC: “Uh-huh.”

Hideyoshi: “Eu coloquei algumas moedas nos seus pertences. Use-as para comprar qualquer coisa que você queira.”

MC: “Obrigada. Espera, você empacotou tudo isso, Hideyoshi?”

Hideyoshi: “Sim. Eu percebi que você não estava muito entusiasmada sobre a viagem noite passada.”

Hideyoshi: “Eu estava preocupado que você fosse tentar fugir. Não que isso fosse ajudar. Eu estava preparado pra te capturar.”

(Você, e todo mundo aqui.)

Hideyoshi: “Não pareça tão azeda. Você deve se molhar também nas fontes termais e aproveitar.”

Mitsunari: “Essa viagem vai ser uma boa oportunidade de mostrar ao Lorde Nobunaga como você melhorou em Go.”

(Certo, a aposta. Mais uma coisa que eu tenho que aguardar. Bem, pelo menos eu tenho uma chance de ganhar!)

Eu virei minha cabeça pra olhar Nobunaga. Ele tinha um sorriso predador.

Nobunaga: “Você tem treinado?”

MC: “Sim. Eu estou séria sobre te derrotar.”

Nobunaga: “Admirável. Estou ansioso para nosso jogo hoje à noite.”

Sua respiração quente tocou minha orelha e eu senti um formigamento nos meus dedos.

(...Se eu chegar até lá viva.)

Nobunaga: “Agora, devemos ir.”

Sorrindo, Hideyoshi e Mitsunari disseram suas despedidas.

Nobunaga pegou as rédeas na mão e mandou o cavalo ir.

(R-Rápido!)

O cavalo começou a correr tão rápido que eu pensei que fosse cair.

Nobunaga: “Não caia, MC.”

MC: “Então vá mais devagar!”

Nobunaga: “Você deveria aprender a permanecer melhor.”

(Como eu deveria fazer isso?!)

Eu agarrei na sela. O vento batia no meu cabelo, mandando ele pra todo lado.

O castelo de Azuchi saiu de nossa visão em uma velocidade incrível.

Depois de uma cavalgada de hematomas, Nobunaga finalmente parou o cavalo perto de um lago.

(Wow. Esse lago parece se estender eternamente. E a água é limpa como cristal.)

Estava manchado com a luz ofuscante que vinha do sol da manhã. Eu tive que piscar para ver. Só então, eu ouvi Nobunaga assobiar.

MC: “O que você está fazendo?”

Nobunaga: “Estou chamando Haguro.”

(Quem é Haguro?)

*Cap. 3- (6/10) completo*


❖ Parte 7 ❖


Nobunaga: “Estou chamando Haguro.”

(Quem é Haguro?)

Eu ouvi um berro no alto. Um ponto negro disparava pelo céu.

Então, com uma velocidade incrível, começou a mergulhar em nossa direção.

(Isso é um pássaro? Se é grande dessa distância, ele deve ser enorme!)

MC: “Nobunaga! Você viu aquele falcão gigante?”

Nobunaga: “Óbvio.”

Nobunaga esticou um braço.

O falcão gigante com penas de pontas pretas veio e pousou graciosamente no seu braço.

(Oh, claro. Haguro, significa penas pretas!)

Nobunaga: “MC, este é Haguro.”

MC: “Olá. Prazer em conhecê-lo.”

(Essa é a primeira vez que eu vejo um falcão fora do zoológico. Então, Nobunaga tem um mascote, huh?)

Fechando seu bico, Haguro virou seus olhos redondos em minha direção e eu pensei duas vezes antes de tentar passar a mão nele.

(Eu acho que ele está me encarando.)

MC: “Ele ataca pessoas?”

Nobunaga: “Se eu der o comando.”

Nobunaga: “Gostaria de uma demonstração?”

MC: “Não!”

Nobunaga riu alegremente.

Nobunaga: “Eu fico sempre surpreso por você não entender minhas brincadeiras!”

MC: “Dizem que uma brincadeira está toda na transmissão.”
(NT: eu não consegui entender o significado da frase que ela diz, mas acredito que seja um ditado estrangeiro semelhante a esse: “Toda brincadeira tem um fundo de verdade.”)

Então, Haguro virou sua cabeça, parecendo uma flecha apontada para a grama.

(O que ele está fazendo?)

A grama fez barulho, e um coelho saltou.

Nobunaga: “Nós vamos caçar antes das fontes termais. Junte-se a mim, MC.”

(É por isso que ele parou? Espera, caçar, ele quer dizer que--)

Um horror cresceu na minha garganta. O coelho pulou, sem perceber.

Nobunaga: “Vai, Haguro.”

(Ugh! Eu não gosto disso.)

Estendendo suas asas ao comando de Nobunaga, Haguro levantou vôo.

MC: “Nobunaga, não.”

Nobunaga: “Por que você me pararia?”

MC: “Por quê? Porque eu me sinto mal que você vai matá-lo!”

Nobunaga: “Você se sente mal?”

(Eu estou a alguns séculos adiantada e quase explicando o bem-estar animal para um lorde de guerra em Sengoku, mas ainda assim não gosto disso.)

Eu não tinha uma resposta pra dar ao Nobunaga, e Haguro já estava alto no céu.

MC: “Haguro, pare!”

Ele voou ao redor, pronto para mergulhar com aquele bico afiado—

???: “É um coelho! Pega ele!”

Nobunaga e eu nos viramos em direção á voz jovem.

(Huh?)

Um trio de crianças pequenas apareceu de trás de uma árvore e jogou pedras no coelho.

Orelhas levantadas, o coelho facilmente evitou as crianças e sumiu de vista.

(Ufa.)

Criança 1: “Aww. Eu deixei escapar!”

A criança, vestida com um kimono de linho remendado, caiu pra trás na grama com suspiros desapontados.

Criança 2: “Você é muito ruim nisso! Por isso que ele fugiu. Eu ia pegá-lo porque prometi á mamãe que levaria o jantar.”

Criança 3: “Nuh-uh. Aquele era meu coelho!”

Nobunaga: “Não. Era meu.”

(Nobunaga? O que você está fazendo?)

As crianças olharam boquiabertas para Nobunaga.

Haguro circulou mais uma vez e desceu, pousando no ombro de Nobunaga.

Nobunaga: “Vocês perturbaram minha caça. Corajosos, mas tolos.”

*Cap. 3 – (7/10) completo*


❖ Parte 8 ❖


Nobunaga: “Vocês perturbaram minha caça. Corajosos, mas tolos.”

(Qual é, Nobunaga! Você não vai realmente brigar com algumas criancinhas por causa disso, vai?)

Mas seu tom era severo como se ele tivesse dando ordens.

Com uma expressão dura, ele desmontou do cavalo e se aproximou das crianças.

(Vai ficar tudo bem. Eles são só crianças. Não, eu não posso esquecer com quem eu estou lidando aqui.)

Eu me lembrei do Nobunaga, impiedoso na batalha.

O pensamento dele ameaçando as crianças me deixava doente. Eu observei, pronta pra interferir se fosse necessário.

Braços cruzados, Nobunaga encarou os três jovens rapazes, esperando eles falarem.

Criança 1: “Quem é o cara mau?”

(Não cavem seus túmulos, crianças!)

Eu desci do cavalo e me coloquei entre Nobunaga e as crianças.

MC: “Sem essa! Não é educado julgar as pessoas pelas aparências, okay?”

(Mesmo que eles estejam certos. Mas é melhor que não vejam seu lado ruim.)

MC: “Agora, vamos tentar mais uma vez.”

Criança 2: “Hum, você é um samurai?”

Nobunaga: “Eu sou Nobunaga Oda, Lorde do castelo de Azuchi.”

Crianças: “V-Verdade?”

A expressão deles se transformou em medo.

(Até as crianças reconhecem o nome dele. Eles estão assustados também. Pobrezinhos.)

Nobunaga: “Agora, digam seus nomes.”

Criança 1: “M-Meu nome é Taiichi.”

Criança 2: “Kisuke.”

Criança 3: “Eu sou o Kotaro.”

Nobunaga: “Taiichi. Kisuke. Kotaro.”

Nobunaga: “Se planejam roubar minha presa novamente, vocês precisarão ser muito melhores que isso.”

(Huh?)

Nobunaga: “Taiichi, traga uma pedra e venha até aqui.”

Taiichi: “Okay?”

Com um olhar confuso, Taiichi procurou por uma pedra na grama.

(Nobunaga está fazendo o que eu estou pensando?)

Taiichi encontrou uma e a levou. Nobunaga agachou ao lado dele.

Nobunaga: “O primeiro passo em caçar sua presa é ter uma boa visão dela.”

Nobunaga: “Você vê aquela árvore perto do lago? Vê o buraco no seu tronco?”

Taiichi: “Aquele buraco? Sim, eu vejo.”

Nobunaga: “Jogue a pedra nele como se fosse o coelho.”

Taiichi: “Okay.”

Taiichi levou seus braços pra trás e lançou a pedra na árvore.

Ela voou longe, mas bem alto, errando o alvo por vários centímetros.

Nobunaga: “Você tem um bom braço, mas está soltando muito antes.”

Nobunaga: “Me dê sua mão. Eu vou te mostrar como segurar a pedra.”

Kisuke: “Me mostra também!”

Kotaro: “Eu também! Eu também!”

Todo o medo sumiu de seus rostos enquanto eles se amontoavam em volta dele.

(Nobunaga está os ensinando como caçar.)

Ele explicou como mirar, como jogar.

Ele conversou como se fossem adultos, porém no seu usual tom exigente.

Mas eu percebi que ele colocava a mão nas costas deles para apoiá-los, e gentilmente guiava seus braços para a posição correta.

(Eu pensei que ele ficaria bravo, ou que pelo menos os repreenderia.)

(Estou surpresa e um pouco impressionada!)

Mesmo quando as crianças falhavam, Nobunaga apenas começava a explicar novamente pacientemente.

Finalmente, Taiichi acertou o buraco na árvore.

Taiichi: “Você viu isso? Eu consegui!”

Nobunaga: “Lembre-se desse tempo.”

Kisuke: “Taiichi, isso foi incrível!”

Kotaro: “Obrigado, Lorde Nobunaga!”

Nobunaga: “Não me agradeça. E não fique convencido também.”

Com uma pequena risada, Nobunaga se levantou.

Nobunaga: “Em uma caça real, uma vez que a presa tenha te visto, ela tentará fugir.”

Nobunaga: “Se você quiser dar o golpe final, você irá precisar levá-la a um lugar onde ela não possa escapar.”

Crianças: “Nós vamos!”

As crianças correram, prontas para começar sua caça mais uma vez.

(Aquelas crianças estavam irradiando alegria!)

Nobunaga: “Está ficando tarde. Nós vamos caçar outra hora. Devemos chegar à pousada.”

*Cap. 3 – (8/10) completo*


❖ Parte 9 ❖


Nobunaga: “Está ficando tarde. Nós vamos caçar outra hora. Devemos chegar à pousada.”

MC: “Está bem.”

Nobunaga soltou Haguro e nós voltamos ao cavalo.

Com o cavalo correndo abaixo de nós novamente, nós atravessamos a floresta.

MC: “Por que você parou e ensinou a eles como caçar?”

Nobunaga: “Porque eles não eram nada bons nisso.”

Nobunaga encolheu os ombros.

Nobunaga: “Se eles não puderem caçar, eles podem morrer de fome algum dia.”

Nobunaga: “Um país morrerá de fome se sua população passar fome.”

Nobunaga: “Aqueles garotos tem o desejo e a necessidade de suprir seus próprios estômagos.”

Nobunaga: “O que lhes faltam é técnica. Eu dei-lhes isso.”

(Eu me senti mal pelo coelho, mas as crianças não estavam jogando pedras sem motivo.)

(Eles estavam tentando se alimentar.)

(Eles estavam fazendo isso para sobreviver.)

<Lembrança>

Nobunaga: “Por que você me pararia?”

MC: “Por quê? Porque eu me sinto mal que você vai matá-lo!”

Nobunaga: “Você se sente mal?”

<Fim das lembranças>

.............

(Eu sei porque Nobunaga pensou que eu estava agindo tão estranha.)

(Eu ainda não me importo com caça, mas eu entendo a necessidade disso.)

MC: “Então, ouça. Eu não estava pensando antes quando eu disse que me sentia mal pelo coelho.”

Nobunaga: “De fato, você não estava. Eu planejava trazê-lo conosco e servi-lo no jantar. Agora isso mudou.”

MC: “Você realmente não precisava. De verdade.”

A hesitação na minha voz me fez receber uma risada pelos meus problemas.

Nobunaga: “Em pensar que a mulher que salvou minha vida viveu tão protegida.”

Nobunaga: “Por que não tenta aprender uma habilidade útil, como Taiichi e os outros?”

MC: “Você quer que eu aprenda a caçar?”

Nobunaga: "Alguma coisa mais imediata.”

Nobunaga se aproximou e colocou as rédeas na minha mão.

(Ele quer que eu assuma o comando do cavalo?)

Opções:

1- “Está bem.” (escolhida) 
2 - “Alguma outra hora.”
3 - “Está muito cedo.”

MC: “Está bem. Podemos diminuir a velocidade primeiro?”

Nobunaga: “Se eu for te ensinar, não vai ser devagar. Além de que, a galope é melhor.”

(Nós vamos começar ali?!)

Nobunaga deu pontapés no cavalo para ele ir a galope.

MC: “Aaaaaah!”

O cavalo disparou pela floresta.

(O que devo fazer?)

Galhos e folhas batiam em mim, mas eu não tinha como diminuir. Na verdade, nós parecíamos estar indo rápido o tempo todo.

Nobunaga: “Mantenha suas mãos soltas na rédea. Não são elas que te mantêm no cavalo.”

MC: “Okay!”

Nobunaga: “Aperte o cavalo entre seus joelhos. É assim que se mantêm nele.”

Nobunaga: “Empurre contra os estribos e erga sua traseira para cavalgar firme”

(Sim, bem, eu sinto que vou sair voando!)

Minhas preocupações ameaçaram se tornar realidade quando o cavalo saltou sobre uma pequena pedra no caminho.

MC: “Caramba!”

Eu estava fora do cavalo e no ar eternamente, pelo que parecia, mas—

(Eu ainda estou sentada?)

Mãos grandes continuavam me agarrando forte, e fez com que eu continuasse sentada firmemente na sela.

Nobunaga: “Mantenha seus olhos à frente. Se você estiver nervosa, o cavalo irá saber.”

MC: “Acho que agora entendi.”

Prendendo minhas pernas, eu me curvei pra frente e segurei as rédeas.

(Okay, eu peguei o ritmo.)

Nobunaga: “Quanto tempo você pretende correr em velocidade máxima? Eu acho que tem um penhasco à frente.”

MC: “Um penhasco! Me falasse mais cedo!”

A floresta estava rapidamente desaparecendo diante de nós.

(Isso é muito, muito ruim!)

MC: “Para! Trava! Whoa, cavalo!”

Nobunaga não estava fazendo nada sobre a situação. O penhasco estava diretamente na nossa frente—

*Cap. 3 – (9/10) completo*


❖ Parte 10 ❖


MC: “Para! Trava! Whoa, cavalo!”

Nobunaga não estava fazendo nada com relação à nossa situação. Dependia de mim parar o cavalo.

Eu puxei as rédeas o mais firme que eu pude. A perna dianteira do cavalo ergueu-se no ar.

Nós paramos na borda do penhasco, a poeira que nós chutamos se levantava ao nosso redor.

(Essa foi por pouco!)

No lado positivo da minha experiência de quase morte, eu tinha uma vista impressionante do vale abaixo.

Nobunaga: “Você sobreviveu à sua primeira lição de montaria. Muito bem.”

MC: “Não se atreva a sorrir pra mim. Eu pensei que ia morrer!”

MC: “E o quê? Você ia simplesmente me deixar cair do penhasco? Você teria morrido também!”

Nobunaga: “Eu teria te parado. Embora estivesse chegando perto.”

Nobunaga: “Pensando bem, eu provavelmente não conseguiria a tempo.”

(Nós realmente estávamos quase pulando do penhasco?)

MC: “Você está brincando, certo?”

Nobunaga: “Sim. Você está aprendendo.”

Nobunaga: “Eu não deixaria um cavalo sair do meu controle.”

MC: “Suas piadas vão me causar um ataque cardíaco.”

Nobunaga: “Não se você se acostumar com elas.”

(Me acostumar com elas? Prefiro me acostumar com mergulho no penhasco.)

Nobunaga sorriu como um garoto com uma mente cheia de travessura.

(Eu salvei ele de um incêndio só pra quase mandá-lo à ruína por um penhasco.)

(Mas ele não está chateado. Ele parece estar se divertindo.)

Era como quando ele estava jogando Go, ou ensinando as crianças.

(Ele é orgulhoso, mas ele não zomba das pessoas pela falta de habilidade delas.)

MC: “Você é uma contradição, Nobunaga.”

Talvez fosse o resultado do pavor, mas eu comecei a rir.

Nobunaga: “Você está rindo.”

Nobunaga: “Por quê?”

MC: “Nem eu sei.”

(Mas eu não tenho medo dele agora.)

(Até mesmo Nobunaga tem algumas qualidades admiráveis.)

Do penhasco, eu olhei para a vista livre do vasto céu azul.

Todo meu corpo estava gritando pra mim: “Você está viva!”

(É estranho. Eu quase morri, pensei que estaria confusa.)

(Mas eu me sinto poderosa e livre.)

Eu virei minha cabeça em direção ao Nobunaga.

MC: “Você não acabou de me ensinar, não é? Estou pronta pra mais.”

Nobunaga: “Que pergunta boba, MC. Eu nunca pretendi parar por aqui.”

Nobunaga: “A hora que nós chegarmos à pousada, você será capaz de montar sozinha.”

MC: “Eu farei isso.”

(Eu não pretendo ser carregada pelas pessoas durante meu tempo aqui.)

(Montar a cavalo é uma boa habilidade para se ter, e eu vou precisar dela.)

Antes de eu voltar a pegar as rédeas, eu percebi Nobunaga olhando para mim.

Nobunaga: “Essa é uma boa expressão em você.”

(...Você também.)

Nobunaga: “Primeiro, vou te ensinar a virar.”

MC: “Está bem.”

(Wow, esse era mesmo o Nobunaga me dando um sorriso gentil? Eu não pensei que veria esse dia.)

Ele não estava me tocando ou me provocando, mas eu senti um punhado de atração me puxando por dentro.

...........

(Eu me sinto como se eu tivesse estado dentro em uma máquina de lavar hoje. Mas é um bom sentimento.)

Eu me afundei nas águas quentes da fonte e estiquei meus braços e pernas luxuosamente.

A água da fonte natural é mais espessa que a água do banho, mas era a temperatura perfeita.

(Estou começando a pensar que talvez seja bom eu ter vindo.)

Quando nós chegamos na pousada, Nobunaga me deixou, dizendo que ele tinha algo pra cuidar.

Ele me disse para eu descansar e aproveitar as fontes quentes, e pela primeira vez eu o obedeci com prazer.

(Tudo que eu quero agora é que o resto da noite seja assim.)

Nobunaga: “MC, como está a temperatura?”

MC: “Está morna, mas não muito....quente?!”

Meu momento de paz acabou de repente.

Nobunaga, vestido com um roupão leve de algodão e carregando uma bandeja em uma mão, estava de pé na borda da fonte.

MC: “Você voltou. O que está fazendo aqui?”

Nobunaga: “O que mais eu estaria fazendo aqui a não ser tomar banho? Esse é o motivo de eu ter vindo.”

MC: “Sim, mas você deve ter percebido que, as fontes estão em uso no momento.”

(Por mim. Porque eu estou me banhando nelas. Mas não por muito tempo, porque você está parado aí!)

Eu estava pronta pra sair, no caso de ele ter a idéia idiota de se juntar á mim, mas—

Nobunaga: “Eu não me incomodaria.”

Nobunaga agarrou meu braço molhado, segurando ele firme em sua mão.

Seus olhos eram frios, mas o toque de suas mãos era mais quente que a água.

Abaixando-se e apoiando um joelho no chão, Nobunaga aproximou-se de mim.

Nobunaga: “Sua mão é minha. Eu suponho que você terá que lidar com isso.”

**Love challenge**

** Capítulo 3 completo **


❖ No próximo capítulo: Nobunaga beijou minha perna, não com paixão ou desejo, mas com uma motivação fria. 
“Eu esmago todos que se opõem a mim. E quanto mais eu te toco, mais eu vejo você cair aos pedaços.”
Tanto por esses sentimentos de romance sendo construídos!
Eu olhei pra ele. “Seus olhos são sempre tão frios, Nobunaga.”
(Nós estamos separados por meio milênio. Não é surpresa que eu não possa te entender. Mas no momento, eu quero.)








 CARTA 



Título: “Eu vou ouvi-la hoje à noite.”

Você parecia descontente ontem com a minha decisão de te trazer comigo para as fontes termais.

Se você tiver algum problema com meu comando, eu quero que você me diga. Estou preparado para te ouvir. Mas só depois que nós chegarmos.

Parando pra pensar, já faz algum tempo desde nosso último jogo de Go.

Nós devemos ter outro jogo hoje a noite. Espero que você esteja ansiosa por isso.

Nobunaga.



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