domingo, 24 de setembro de 2017

Ozmafia - Rota Caramia (vs. Kyrie) - Parte 2




** Nota:  Quero deixar meu agradecimento a Armint por ter ajudado com uma parte da tradução. Obrigada!


Agora, vamos à tradução! Continua depois da tela de escolha. (Tendo escolhido o Caramia.)


(Cenário: Cozinha)

Caramia: “Oh, Fuka. Fazendo um lanche?”

Fuka: “Sim. Você está vindo fazer um também, Sr. Caramia?”

Caramia: “Não, eu já comi. Além de que...”

Fuka: “Wow, tantos vegetais!”

Caramia: “Sim. Cenouras, cebolas, pimentas, e outros tipos de coisas. Eu as comprei no mercado.”

Fuka: “Mercado... Oh, você falou dele recentemente.”

Fuka: “Se eu me lembro bem... você falou que havia comprado laranjas, certo?”

Caramia:”Oh, eu falei?”

Caramia: “Tem um enorme, espaço aberto na frente da torre no centro da cidade, certo? O mercado abre lá todo dia ás 6 da manhã.”

Caramia: “Eles vendem todo tipo de coisa lá, mas o principal é comida.”

Caramia: “Os vegetais são frescos, a comida nas barracas são deliciosas. Eu sempre acabo comprando e estufando minha barriga.”

Caramia: “Quero dizer, olhe como ela está grande depois de hoje.”

Caramia sorriu, esfregando a barriga.

Opções:
1-Eu gostaria de ir com você. (escolhida) 
2-Você realmente gosta de comer.

Fuka: “Eu gostaria de ir com você algum dia.”

Caramia: “Oh, você viria comigo?”

Fuka: “Sim, se você não se importa de eu lhe seguir.”

Caramia: “Isso iria me deixar feliz. Kyrie e Axel nunca me acompanham.”

Fuka: “Nem mesmo o Sr. Axel?”

Caramia:” Sim, apesar que no caso do Axel, é mais um problema com compromissos não dando certo. Ele tem muito trabalho a fazer tarde da noite.”

Caramia: “Mas ir com você deve ser muito divertido.”

Caramia: “Tem um vendedor de roupas e livros usados que vem também. É muito legal. Vamos lá em breve.”

Fuka:” Okay!”

Caramia: “Okay, eu acho que eu deveria colocar esses vegetais na despensa”. (NT: nesse caso ele fala porão, mas prefiro deixar despensa para melhor entendimento).

Fuka: “Eu vou ajudar.”

Caramia: “Tem certeza? Obrigado, Fuka.”

Caramia se agachou, colocando a sacola cheia de vegetais na perna da mesa.

Ele pegou uma chave e abriu um alçapão escondido.

Caramia: “Ok, só me dê qualquer coisa.”

Fuka: ‘Okay, eu vou.”

Ela se agachou do lado de Caramia.

Ela apoiou a sacola com uma mão para não deixá-lá cair e com a outra deu os vegetais para Caramia um por um.

Fuka: “Aqui está o último.”

Ela pegou a última cebola no fundo da sacola e deu para Caramia.

Fuka: “Você realmente comprou muitas coisas, não foi?”

Fuka: “Você vai usar tudo isso para cozinhar?”

Caramia: “Claro. Elas parecem que só vão ser usadas como decoração?”

Caramia pegou a cebola na sua mão e aproximou da cara da Fuka e fez cócegas no seu nariz com as raízes.

Fuka: “Hya!”

Caramia: “Vê, é real.”

Fuka: “Eu poderia dizer só olhando para ela, muito obrigada.”

Caramia fechou a porta da dispensa com um sorriso.

Ele ficou de pé, ainda segurando a cebola, e colocou sua jaqueta nas costas da cadeira. Depois de colocar suas luvas no bolso da jaqueta, ele lavou suas mãos na pia.

Caramia:” Okay, o que eu deveria fazer hoje?”

Fuka: (Hoje...)

Fuka: “Você sabe cozinhar, certo, Sr. Caramia?”

Caramia: “Sim. Apesar que,  eu cozinho como um homem, não é algo exatamente elegante.”

Fuka: “Eu só estou impressionada que você consegue cozinhar.”

'Oh', Caramia disse com um sorriso.

Caramia: “Você tem algum interesse em cozinhar, senhorita?”

Fuka: “Eu tenho! Muito aliás!”

Caramia: “Entendo. Bom, que tal eu lhe ensinar uns truques quando você tiver tempo livre?”

Fuka: “Verdade?”

Caramia: “Claro. Deixa comigo.”



(Cenário: Cozinha)

Fuka:”... Desculpa.”

Caramia:”Não, você não precisa se desculpar. Todo mundo possui diferentes talentos.”

Caramia: “Só estou um pouco surpreso que você não tem noção nenhuma para cozinhar, senhorita.”

Fuka:  “Haa...O que deveríamos fazer com essa pilha de cenouras?”

Caramia: “Pilha? Talvez jogar nos destroços... ou no jardim de sucatas, até.”

Fuka: “Me desculpe...”

Caramia: “Oh, está tudo bem, realmente. Eu sempre tenho uma carta na manga. Não se preocupe.”

Fuka: “Carta na manga?”

Caramia:” Sim. Sempre que você está para baixo está na hora do você-sabe-quem.”



(Cenário: Cozinha)

Kyrie: “...Oque é essa pilha de lama?”

Caramia: “Não é lama, é curry.” (NT: Curry: Uma comida a base de vegetais se não me engano)

Kyrie: “Você não precisa me falar. Eu consigo falar pelo cheiro.”

Kyrie: “Oquê eu estou perguntando é porque você fez tanto curry? Você está completamente desprezando alimento e demanda.”

Fuka: “Me desculpe, é minha culpa. Eu cortei muitas cenouras e...”

Kyrie: “Oh, eu vejo, a origem de tanto curry  foi você, e Caramia é seu cúmplice.”

Caramia:” Você não precisa falar desse jeito. Não é como se eu tivesse feito veneno.”

Kyrie: “É veneno para meus olhos, nariz e língua. Assumam a responsabilidade e se livrem dessa gororoba, vocês dois.”

 Fuka: “Okay...”



(Cenário: Cozinha – noite)

Axel: “...Porque aqui cheira como curry?”

Caramia: “Oh, Axel, bem na hora.”

Caramia: “Nós temos que comer tudo isso aqui, nos ajude.”

Axel: “Como e por que...?”

Caramia: “É uma longa história... Não, na verdade é curta, mas de qualquer maneira, sente-se. Eu vou lhe trazer uma colher e um prato.”

Caramia: “Você pode escutar enquanto come. Coma, okay?”

Axel: “Haa.. Um...”

Caramia: “O quê?”

Axel: “Para cada prato que eu comer, eu quero um chocolate.”

Caramia: “Você está pedindo uma recompensa?”

Axel: “Sim, eu estou.”

Caramia: “...Okay. Um chocolate para cada prato, eu vou lhe dar um de bônus se você terminar cinco.”

Axel: “Muito obrigado. Eu vou tentar o meu melhor.”



(Cenário: Lojas)

Kyrie: “Me desculpe por fazer você sair comigo no seu precioso domingo.”

Fuka: “Oh não, estou feliz por você ter me convidado.”

Fuka: “Senhor Kyrie, você realmente esta ocupado durante a semana, não é?”

Kyrie: “Bem, eu não estou tão ocupado a ponto de ter um colapso. Claro, não é como se você não estivesse completamente relacionado com o quão ocupado eu estou.”

Kyrie: “Eu tenho que reprimir meus próprios interesses e fazer meu trabalho. Você entende ,não é?”

Fuka: “S-sim...”

Kyrie: “Bom.”

Kyrie: “Já fazem três semanas que nos conhecemos.  O que esta achando da sua estadia?”

Escolhas:
1- Está chato
2- Está agradável (escolhida) 
3- Está divertido

Fuka: “Graças a sua hospitalidade, esta sendo muito agradável.”

Kyrie: “Estou feliz em ouvir isso.”

Kyrie: “Como posso te ajudar a se sentir mais em casa, vivendo em um lugar cheio de homens? Eu pretendo fazer o que puder para atender suas necessidades.”

Kyrie: “Se houver alguma coisa que você não esteja satisfeita, por favor não hesite em me falar. Se estiver em meu alcance, tomarei conta disso.”

Fuka: “Oh não, as coisas estão boas do jeito que estão. Não poderia pedir por mais...”

Kyrie: “Ora, isso não é bom. Senhorita Fuka, você é nossa hóspede muito especial, afinal de contas.”

Kyrie apertou a mão direita dela com suas duas mãos. Ela podia sentir o calor das mãos dele através das luvas.

Kyrie: “Te entreter é parte do meu trabalho.”

Ela endureceu assim que ele colocou suas mãos em sua bochecha.

Fuka: “S-senhor Kyrie...?”

Kyrie: “Sim, o que foi?”

Fuka: “O-O-O que é isso? Quero dizer, sua mão...”

Kyrie: “Oh, você prefere que eu te toque com as mãos nuas. Muito bem.”

Kyrie levou sua mão à boca e tirou sua luva com os dentes.

Fuka: “E-Eu não quis dizer isso desse jeito...”

Kyrie: “Oh, então tocar não é suficiente? Que pedido ousado para se fazer em um lugar público em plena luz do dia.”

Fuka: “N-Não!”

Parecia que quanto mais ela falava, mais ele não entendia.

Fuka: (C-como vou explicar isso...)

Ele sorriu para ela, que estava visivelmente perdida.

Kyrie: “Não se preocupe, eu sei exatamente o que você quer dizer.”

Fuka: “Huh...?”

Kyrie: “Na verdade eu sou bem afiado quando se trata de conversa. Eu só queria mexer com você.”

Fuka: “Mexer comigo...?”

Kyrie: “Você vê, Eu não posso deixar de provocar as garotas que eu gosto...e até as que eu não gosto.”

Kyrie: “Isso foi só um gostinho. Você deve se preparar.”

Fuka: “Uh. O-Okay...?”

Kyrie: “Bem, já chega dessa conversinha inútil. Devemos ir?”

Fuka: “Onde estamos indo?”

Kyrie: “Vamos manter como surpresa.”



(Cenário: Rua Oscar Wilde)

Fuka: “Este lugar...”

Kyrie: “Já esteve aqui antes?”

Fuka: “Não, nunca...Eu não fazia idéia que esse lugar existia.”

Kyrie: “Que desagradável o Caramia e o Axel te darem só pedaços de informação.”

Kyrie: “Essa é a rua Oscar Wilde. Assim como a praça principal e a clínica, é uma área não afiliada. Você é livre para vir aqui.” (NT: área não afiliada quer dizer que não pertence a nenhuma família.)

Kyrie: “Entretanto, os membros da família Oz tendem a evitar aqui”

Fuka: “Por quê?”

Kyrie: “Boa pergunta. Talvez porque seja um local para socialização adulta.”

Fuka: (Adulta...?)

Kyrie: “Aquele prédio lá é uma igreja. Não está trancado, então você pode confessar seus pecados quando você sentir necessidade.”

Kyrie: “E isso - -“

Manboy: “Boa tarde, Lorde Kyrie.”

Kyrie: “Oh, você saiu só para nos ver?”

Manboy: “Só aconteceu de eu te ver aqui. Essa é a mulher de quem você falou anteriormente?”

Kyrie: “De fato ela é. Eu iria me sentir horrível se não mostrasse para ela cada esquina da cidade.”

Manboy: “Bem...eu não acredito que ela precise conhecer absolutamente tudo. Especialmente essa área...”

Manboy: “—Eu devo me desculpar por demorar tanto para me apresentar. Eu sou Manboy, o recepcionista do salão Oscar Wilde.”

Fuka: “Eu sou Fuka. Família Oz tem cuidado de mim. É um prazer conhecê-lo!”

Manboy: “Oh não, o prazer é todo meu, Dama Fuka.”

Kyrie: “...’Salão’ huh?”

Manboy: “Eu não disse nada falso.”

Kyrie: “Sim, é verdade. Vamos deixar assim.”

Fuka olhou pra frente e pra trás no intervalo de suas expressões contraditórias.

Kyrie sorriu ao ver seu semblante confuso.

Kyrie: “Manboy aqui é bem familiarizado com essa área. Se quiser saber qualquer coisa, você deve perguntar a ele.”

Manboy: “Lorde Kyrie...”

Kyrie: “Eu pensei que você não tinha dito nada falso.”

Manboy: “...Sim, isso é verdade.”

Manboy: “Você só esta mostrando ao redor pra ela hoje? Eu não consigo imaginar você trazendo dama Fuka pra dentro junto com você.”

Kyrie: “Oh não, é muito cedo pra ela.”

Fuka: “Cedo? O que quer dizer?”

Kyrie: “Boa pergunta. O que você acha Manboy?”

Manboy: “B-Bem...”

Axel: “...Estou aqui.”

Fuka: “Senhor Axel!”

Ela se virou enquanto Axel se aproximava. Ele parecia estar de mau humor, espingarda na mão.

Kyrie: “Oh, tem certeza que você não esta adiantado?”

Axel: “Não seja ridículo. Estou na hora certa.”

Axel: “...Devo levar a hóspede de volta pra casa?”

Kyrie: “Sim, faça isso.”

Kyrie: “Com licença, senhorita Fuka. Eu tenho um trabalho a fazer nesse salão agora.”

Fuka: “Mesmo sendo Domingo?”

Kyrie: “Sim. Sem descanso para o consigliere, afinal de contas.”

Axel: “...Mentiroso.”

Kyrie: “Você disse alguma coisa, Axel?”

Axel: “Não. ...Vamos, hóspede.”

Axel começou a andar sem esperar pela resposta dela.

Fuka: “O-Okay.”

Ela parou para se virar e acenou antes de correr atrás de Axel.

Fuka: “Adeus, Senhor Kyrie, Senhor Manboy!”

Kyrie deu um pequeno aceno, mantendo sua mão próxima ao peito. Manboy suspirou e começou a falar.

Manboy: “O que você está pensando, trazendo uma garota da idade dela a um lugar como esse?”

Kyrie: “E eu te pergunto o que você esta pensando, falando mal do seu local de trabalho assim.”

Kyrie: “Ela pode até vir a se tornar uma cliente, sabe?”

Manboy: “Minha palavra...Você pretende trazer ela novamente?”

Kyrie: “Oh não. Eu vou deixar a curiosidade dela tomar conta disso.”

Kyrie: “Senhorita Fuka é uma presença irregular, então não posso nem imaginar que futuro ela irá escolher.”

Kyrie: “Estou ansioso por isso, Manboy.”

Manboy: “Haa...Não tenho certeza como me sinto sobre isso.”



(Cenário: praça da torre)

Fuka: (Eu me pergunto onde estamos indo...)

Se eles estivessem voltando à mansão Oz, com certeza teriam pegado a estrada de tijolos vermelhos.

Porém a estrada que pegaram estava pavimentada com tijolos esmeralda, não vermelho.

Fuka: (Senhor Axel com certeza anda rápido...)

Ele deslizava suavemente pela multidão, nem se importando com ela atrás dele.

Fuka: (Nesse ritmo nós vamos nos separar.)

Fuka: “Sr. Axel, por favor espe—“

Fuka: “Eep!”

Ela trombou com as costas do Axel. Ela olhou para ele, fazendo cara feia, enquanto segurava o nariz.

Axel: “...Que?”

Fuka: “E-Eu que pergunto. Por que parou tão de repente...?”

Axel: “Não foi você que pediu para eu esperar?”

Fuka: (...eu disse isso.)

Fuka: “Obrigada por me escutar.”

Axel: “.....”

O olhar de Axel desviou de Fuka para sua mão direita. Ele não disse uma palavra. Ele só a encarou.

Fuka: “Algo errado?”

Axel: “...Nada.”

Axel: “Eu posso ouvir seus passos. Não vou te deixar pra trás.”

Axel: “....Vamos.”

Fuka: “O-Okay!”

Fuka: (...Oh. Parece que ele diminui um pouco o passo.)

Fuka: (Sr. Axel está tentando se igualar ao meu ritmo...?)



(Cenário: território da família Grimm – casas)

No final da estrada de tijolos esmeraldas havia uma rua diferente das do território de Oz.

As casas tinham telhados gentilmente curvados. O cheiro de doces pairava no ar.

Fuka: (Tenho certeza que este deve ser o território de outra família, mas...é domingo, então deve estar tudo bem estar aqui, certo...?)

Axel: “...Achei.”

Fuka: “Huh?”



(Cenário: Território da família Grimm – casas)

Fuka: (Esses dois eram...)

Hansel: “Adquira seu biscoito problema em dobro enquanto estão quentes!”

Hansel estava parado no meio da rua vendendo seus produtos energeticamente.

Gretel: “.......”

Um tapete laranja, coberto por sacos de doces, estava estendido em uma esquina da rua.

Atrás dos sacos sentava Gretel, que ao contrário de Hansel tinha uma expressão azeda, decididamente uma expressão não bem vinda para um vendedor.

Axel: “...Eles são os caporegimes da família Grimm, Hansel e Gretel. Você se lembra deles?”

Fuka: “Sim. Eu aprendi o nome deles na reunião.”

Axel: “.....”

Axel acenou suavemente e se aproximou de Hansel. Fuka o seguiu.

Hansel: “Oh, se não é o Axel.”

Gretel: “......!”

Gretel rapidamente se levantou e correu pra trás de Hansel, se agarrando às suas costas.

Ela olhou para Axel e Fuka de traz do seu companheiro caporegime.

Gretel: “...O que você quer, robô?”

Axel: “...Meu nome é Axel.”

Gretel: “Oh, acredite em mim, robô, eu sei. ...Por que você viria aqui com essa garotinha?”

Fuka: “G-Garotinha...”

Gretel: “Hansel, essa não é a garota que estava sentada entre o cabeça sonolenta e o trapaceiro?”

Hansel: “Essa mesmo, Gretel.”

Gretel: “...Bem, se não é a garotinha. O que você quer com os Grimms? Procurando por uma briga? Eu vou aceitar se quiser.”

Hansel: “Se eles estivessem atrás de briga, teriam vindo com mais pessoas, certo? O que significa...”

Gretel: “É uma emboscada.”

Axel: “...Não.”

Hansel: “Eu sei, é um encontro então!”

Axel: “N-Não!”

Gretel: “Então é uma emboscada. Claramente.”

Gretel: “Hansel, prepare o contra ataque.”

Hansel: “Oh, nós vamos explodi-los?”

Scarlet: “Hansel, Gretel, afaste suas armas.”

Fuka: “Scarlet.”

Scarlet: “Olhe, eles são obviamente inofensivos. É difícil imaginar que começariam algo.”

Gretel: “Tem certeza que esses olhos não são apenas aparência? O robô aqui esta carregando uma arma.”

Axel: “...Eu só estou seguindo as regras da família que é estar armado o tempo todo.”

Scarlet: “Quer dizer, vocês dois sempre tem dinamites e granadas com vocês, certo?”

Scarlet: “Isso, e é domingo. Todos nós temos que aderir o acordo, certo?”

Gretel: “Essa coisa é tão idiota que deveríamos quebrá-la agora mesmo.”

Scarlet: “Gretel.”

Gretel: “Tch...”

Hansel: “Bem, então, se você não esta aqui em um encontro ou pra atacar, então o que é?”

Axel: “Para comprar doces.”

Fuka: (Então é isso. Eu me pergunto para quem estamos fazendo isso...)

Axel: “...Bem, ela está.”

Fuka: “Huh?”

Fuka: “Eu estou?”

Axel: “...Você está, não é?”

Ela parou de falar assim que Axel lançou um olhar significativo pra ela.

Fuka: (Ele deve ter suas razões...)

Entrando no jogo, ela assentiu concordando.

Hansel: “Oh, verdade. Bem, obrigado por comprar com a gente!”

Hansel: “Todos tem o mesmo preço, então pode pegar o que mais chamar sua atenção.”

Fuka: “O-Okay.”

Fuka: (Qual devo pegar...?)

Ela agachou na frente dos doces, agarrando os joelhos enquanto tentava tomar uma decisão.

Axel: “...Terceiro da direita.”

Fuka: “Huh?”

Enquanto ela não estava prestando atenção, Axel havia se agachado ao lado dela. Ele sussurrou baixinho no seu ouvido, pra que só ela pudesse ouvir.

Axel: “Terceiro da direita.”

Fuka: (Terceiro da direita...)

‘Terceiro da direita’ eram seis cookies de chocolate em um saquinho transparente amarrado com fita azul.

Gretel: “...Qual deles você quer?”

Fuka: “Hum, que tal...este aqui.”

Gretel: “.......”

Gretel embrulhou o saquinho de cookies em um papel antes de entregar a Hansel.

Hansel: “Tudo certo ~ Obrigado por comprar com a gente.”

Axel: “Eu pago.”

Hansel estendeu a mão esperançosamente.

Hansel: “Hmm. Tem certeza que não é um encon—“

Axel: “Não. Nós estamos somente fazendo compras.”

Hansel: “Certo, se é o que você diz.”

Hansel: “Delícia garantida ou seu dinheiro de volta. Me diga o que achou deles a próxima vez que vier, se quiser.”

Fuka: “Oh, com certeza.”

Fuka alcançou a sacola de doces, mas antes dela pegar Hansel agarrou sua mão.

Hansel: “Então, estou curioso...você pode falar por você mesma sem ser induzida?”

Fuka: “É claro que eu posso, Sr. Hansel...”

Hansel: “Então apenas seja você mesma comigo, okay?”

Hansel: “Além disso, eu gostaria que você não me chamasse de ‘senhor’ Hansel. É que não me sinto bem.”

Fuka: “Então... que tal só Hansel?”

Hansel: “Sim, perfeito!”

Gretel: “O que está fazendo, Hansel? Esta não é a garotinha que os Oz—“

Hansel: “Eu seeeeei, mas eles só estão cuidando dela. Ela não é na realidade parte da família deles.”

Hansel: “Nada de errado em ser um pouco amigável. Não é, Scarlet?”

Scarlet: Sim...com razão.”

Hansel: “Yay!”

Gretel: “O que te deixa tão animado sobre isso? ... O que você vai fazer se eles a ganharem? Você é um idiota, Hansel.”

Hansel: “Você não está feliz, Gretel? Você fez uma amiga!”

Gretel: “Eu não tenho nenhuma intenção de fazer amigos...”

Hansel: “Gretel e Scarlet estão felizes de encontrá-la também, Fuka, baby.”

Fuka: “O-Obrigada.”

Fuka apertou a mão dele de volta. Ao contrário de Hansel, o olhar de Gretel era gelado.

Axel: “...Terminamos aqui. Vamos.”

Fuka: “Oh, okay.”

Scarlet: “Espere.”

Axel: “…O que?”

Scarlet: “Eu vou acompanhá-los até a saída do nosso território.”

Fuka: “Você vai?”

Scarlet: “Sim. Gretel não gosta muito de vocês dois. Eu farei com que ela não tente nada.”

Gretel: “Tch...”

Axel: “Nós não precisamos de uma escolta.”

Scarlet: “Eu vou manter distância. Não se preocupe.”

Scarlet caminhou para uma das casas e começou a escalar um cano de escoamento.

Em um piscar de olhos, Scarlet estava no teto, olhando para baixo para Axel e Fuka.

Axel: “...Nunca escutam.”

Axel: “Vamos, hóspede.”

Fuka: “Okay.”

Hansel: “Tchau, Tchau, Fuka, baby.”

Fuka: Adeus, Hansel, Greta.”

Gretel: “.....?!”



(Cenário: Território dos Grimm – casas)

Gretel: “C-Como ousa aquela garotinha me dar um apelido...”

Hansel: “Isso não é legal, Gretel?”

Gretel: “Não é. Não é legal ser tratada como se você fosse menos insignificante que um grão de areia!”

Gretel: “O que esta garotinha esta tramando...?”



(Cenário: Território dos Grimm – casas)

Fuka: (É um pouco estranho andar lado a lado com o Sr. Axel...)

Fuka: “Sr. Axel, você esta desacelerando intencionalmente?”

Axel: “...Sim.”

Fuka: “Obrigad—“

Axel: “Não tenha a ideia errada. Eu não estou fazendo isso como um favor.”

Fuka: “Huh?”

Axel: “... Eu não quero que o outro lado veja o que você esta fazendo.”

Fuka: “Outro lado...Oh, você quer dizer Scarlet?”

O caporegime da família Grimm, Scarlet, estava andando os telhados, mantendo uma distância fixa da Fuka e Axel.

Fuka: (É incrível como Scarlet consegue andar assim enquanto mantém os olhos em nós...)

Axel: “Eu estou impedindo você de ser vista. Não saia do seu caminho para se tornar visível.”

Fuka: “É ruim se eu for vista?”

Axel: “....Não é muito bom ter alguém vigiando seus passos, não é?”

Fuka: “...Me desculpe.”

Fuka: (Eu sei o que ele disse, mas talvez ele realmente esteja fazendo isso pra ser legal comigo.)

Fuka: (Sr. Axel deve ser uma boa pessoa afinal de contas...)

Axel: “...Por que está sorrindo?”

Fuka: “Eu só estava pensando que você é uma pessoa legal, Sr. Axel.”

Axel: “....”

Fuka: “Sr. Axel?”

Axel: “N-Nada. Você interrompeu minha linha de raciocínio com seu comentário estranho.”

Fuka: “Estranho? Tem algo estranho no que eu disse?”

Axel: “......”

Fuka: (Ele parou de falar...)

Fuka: (Talvez eu tenha dito algo que não devia...)

Ela inclinou a cabeça para o lado, intrigada, mas ela não pode descobrir o que tinha feito de errado.

Fuka: (...Parece ser um desperdício ir pra casa em silêncio.)

Ela olhou ao redor, tentando encontrar um novo assunto.

Fuka: (...Oh, está certo.)

Fuka: “O Sr. Caramia pediu pra você pegar esses cookies?”

Axel: “......”

Fuka: “Foi o Sr. Kyrie?”

Axel: “...Eu não sou obrigado a te contar.”

Fuka: “Oh...C-Certo. Me desculpe...”

Axel: “......”

Fuka: (Eu não sou boa nisso. Eu continuo ofendendo o senhor Axel...)

Axel: “...Eles são deliciosos.”

Fuka: “Huh?”

Axel: “...Aqueles cookies são deliciosos.”

Axel: “...Eu vou deixar você pegar um.”

Fuka: “Isso significa que esses são—“

Axel: “......”

Ele desviou o olhar e Fuka mordeu a língua.

Fuka: (Isso significa que Sr. Axel queria comê-los sozinho?)

De repente, aqueles simples cookies parecia excepcionalmente especial para ela.

Axel: “Hóspede.”

Fuka: “S-Sim?”

Axel: “...Você se importaria de me acompanhar em um pequeno desvio?”

Fuka: “Um desvio?”



(Cenário: Beco)

Eles fizeram o caminho que levava a um beco que era delimitado pelo território de Grimm de um lado e pela Rua Oscar Wilde do outro. A hora que chegaram ali, o céu já estava tingido de um profundo vermelho.

Scarlet havia sumido sem deixar rastros. Tudo que podiam ouvir era o som de seus próprios passos.

Fuka: “...Estamos aqui.”

Fuka: “É isso...Tenho certeza que foi aqui que acordei pela primeira vez.”

Axel: “.......”

Fuka: (Ele me disse para levá-lo ao lugar onde eu me lembro de ter acordado.)

Axel apenas olhava para o chão em silêncio.

Axel: “.......”

Fuka: “Senhor Axel?”

Axel: “........”

Axel: “....Você realmente não se lembra de nada antes disso?”

Suas palavras seguidas de um longo silêncio fizeram-na piscar.

Axel: “Quando voltei da minha patrulha, você estava deitada no sofá. ...Foi como nos conhecemos.”

Axel: “Sua situação foi explicada para mim, mas eu não pude aceitar. Você realmente não tem nenhuma memória antes disso?”

Fuka: “...Sim.”

Axel: “.......”

Axel: “...Eu entendo que você não é membro de nenhuma outra família, mas eu ainda—“

Ocorreu uma explosão de repente. Uma onda de choque surgiu atrás deles, forte o suficiente para fazer com que seus cabelos voassem para trás e suas roupas colassem no corpo.

Axel: “O que foi isso?!”

Várias figuras apareciam como esboços na fumaça branca. Entre eles um homem conhecido deu um passo a frente.

Caesar: “...Saudações novamente, minha presa.”

Fuka: “Senhor Caesar...”

Caesar: “Hmph. Então você lembra meu nome?”

Caesar bufou e disse outra palavra.

Ele trocou a longa arma que estava empunhando por duas espadas e as apontou para Fuka.

Caesar: “Hoje, você é minha.”

Axel: “...Você terá que passar por mim primeiro.”

Axel levantou sua arma e se colocou entre eles para protegê-la.

Caesar: “Vocês estão em menor número. Você deveria fugir enquanto tem chance.”

Caesar: “—Mate-o.”

Ao comando de Caesar, os outros homens avançaram.

Axel colocou sua arma em posição de atirar e apertou o gatilho.

Ele errou o homem que estava mirando, mas a explosão cortou o suporte de um toldo que estava próximo.

Em segundos o toldo caiu, parando por um momento o ataque do adversário.

Axel: “...As vezes minha mira ruim vem a calhar.”

Axel: “Volte para a mansão, hospéde.”

Fuka: “Huh? Mas senhor Axel...”

Axel: “Eu vou segurá-los.”

Fuka: “Mas—“

Axel: “Apenas vá!!”

Fuka: “...Ngh.”

Caesar: Tch...Espero que você esteja pronto para o que vier.”

*CG - Axel*

Axel: “Eu estou sempre pronto.”

Axel: “...Esse é meu trabalho afinal de contas.”



(Cenário: praça da torre)

Fuka: (Uma vez que eu tenha voltado para a praça ....é só seguir a estrada de tijolos vermelhos...)

Fuka estava correndo da mesma forma que corria naquele dia fatídico, fugindo exatamente do mesmo homem e do mesmo lugar.

Mas diferente daquele dia, agora ela conhecia as ruas e as pessoas pelas quais passava.

Mesmo que ela tivesse ficado, não havia nada que ela pudesse fazer naquela situação. Ela só deixaria as coisas mais difíceis para Axel.

Fuka: (Eu tenho que contar para alguém...Eu preciso contar a eles, e logo...)

Fuka: (Tenho certeza que o senhor Caramia e os outros vão ser capazes de fazer alguma coisa...)

Caramia: “Oh, senhorita. Por que está com tanta pressa?”

Fuka: “Senhor Caramia! Senhor Kyrie!”

Fuka: “H-Hum, ajuda!!”

Caramia: “O que tem de errado? Caesar está perseguindo você de novo?”

Fuka: “Ele não está me perseguindo... mas senhor Axel...”

Fuka: “Senhor Caesar está atrás do senhor Axel...”

Kyrie: “...Então aquele tiro mais cedo foi Axel?”

Fuka: “S-Sim. Ele disse que iria segurá-los para que eu pudesse escapar...”

Caramia: “Ele é tão encrenqueiro...”

Kyrie: “Sim ele é. Bem, vamos voltar a mansão como planejamos.”

Fuka: “V-Vocês vão voltar...? Mas e o senhor Axel?”

Kyrie: “Deixe ele. Ele cuidará disso sozinho.”

Fuka: “M-mas...eles estavam em grande número. Se não corrermos , ele vai—“

Kyrie: “Realmente. Ele deve estar tendo uma boa luta se você conseguiu chegar até aqui sem nenhum dano. Isso é tudo o que importa.”

Fuka: “Tendo uma boa luta...”

Kyrie: “Um caporegime não é nada mais que um peão de sacrifício, afinal de contas.”

Fuka: “Sr. Caramia...”

Caramia: “Me desculpe, senhorita, mas eu concordo com o Kyrie.”

Caramia: “Eu mandarei alguns reforços, então, por favor, volte para casa conosco.”



(Cenário: escritório da mansão)

Kyrie: “Seria legal se ele apenas ficasse na floresta como um bom pequeno lobo feral.”

Eles estavam no escritório na parte de trás da mansão.

Eles abriram um mapa em cima de uma mesa grande no centro do escritório.

Fuka e Kyrie estavam sentados do outro lado da mesa de frente a Caramia.



(Cenário: mapa)

Caramia: “Os reforços estão reportando que não conseguiram encontrar Axel no beco.”

Fuka: “Oh não...Ele foi raptado?”

Kyrie: “Sim. Eles provavelmente o levaram para a floresta.”

Caramia: “ Como pode ver no mapa, a cidade é protegida por um muro. As pessoas que vivem na floresta, do lado de fora do muro, são da gangue dos lobos.”

Caramia: “Se eles o seqüestraram, eles provavelmente o levaram para a floresta—ou para as favelas.”

Fuka: “As favelas?”

Kyrie: “Nem todos que vivem nessa cidade aceitam as regras das famílias.”

Kyrie: “É essa região cinza aqui, criada por aqueles que desprezam a classe dominante. Por agora, é um terreno apropriado para criminosos.”

Caramia: “As famílias rivais não são as únicas com quem temos conflitos. Temos mais discussões com os moradores das favelas do que qualquer outra pessoa.”

Kyrie: “O grupo de Caesar, a gangue do lobo, é um grupo de anarquistas composto por pessoas que saíram da cidade por desgosto. Dito isso, ainda não é claro de onde exatamente Caesar veio.”

Kyrie: “Considerando onde Caesar tende a operar, a floresta parece ser a melhor opção. Isso assumindo que Axel não esteja dormindo com os peixes já.”

Fuka: (Dormindo...?)

Caramia: “Não seja tão grosseiro perto da senhorita.”



(Cenário: escritório da mansão)

Caramia: “Certo, talvez devêssemos pegar alguma coisa pra comer.”

Caramia enrolou o mapa e colocou de volta na mesa antes de se levantar e se esticar.

Caramia: “O que gostaria de jantar, senhorita?”

Kyrie: “Eu quero carbonara.” (NT: carbonara é um tipo de macarrão com molho de creme de leite e mais algumas coisinhas.)

Caramia: “Você é a senhorita?”

Fuka estava profundamente confusa pela atitude normal dos dois.

Fuka: “Hum, mas o que vamos fazer com relação ao Axel...”

Kyrie: “Nada.”

Fuka: “Huh?”

Kyrie: “Você não me ouviu? Eu disse que não vamos fazer nada.”

Fuka: “Mas...ele não é um membro importante da família?”

Kyrie: “Sim, ele é o caporegime da família Oz, e proteger você, uma de nossas hóspedes, é parte importante do trabalho dele....mas esses são problemas diferentes.”

Fuka: “...Você se sente da mesma maneira, senhor Caramia?”

Caramia: “...Sim.”

Caramia: “A situação de Axel é um problema da família. Não tem necessidade de você se preocupar com isso.... ou se envolver, senhorita.”

Caramia: “Esqueça dele por agora.”

Fuka: (Como eu posso....)

Fuka: “H-Hum, eu acho que vou voltar para o meu quarto.”

Caramia: “E o jantar?”

Fuka: “Eu não estou com fome.”

Caramia: “...Então tudo bem. Eu vou guardar um pouco para você, então por favor, coma quando seu apetite voltar.”



(Cenário: quarto da Fuka)

Seu estômago roncou no momento que ela entrou no quarto.

Fuka: ( ....Eu acho que é isso que eles chamam de ‘bancar o mártir’.) (NT: mártir é uma pessoa que renuncia a si mesmo, sofre e até morre por algo que acredita.)

Fuka: (Mas...eu não posso comer em um momento desses. Eu não consigo esquecer sobre o senhor Axel.)

Ela tirou os sapatos e se deitou na cama.

Fuka: “.......?”

Sentindo algo debaixo dela, ela se levantou.

Fuka: (Oh, os cookies do senhor Axel...)

Ela havia esquecido que ficou com eles.

Tanto o pacote como os cookies foram amassados.

Fuka: (Aposto que o senhor Axel está com fome...)

Fuka: “Por que o senhor Caramia e o senhor Kyrie falaram daquele jeito sobre o Axel...?”

Ela estava perplexa e triste por estarem frios e menos amável com o Axel do que com ela.

Fuka: (Se pelo menos eu não estivesse aqui. Então senhor Axel não seria...)

Ela engoliu em seco enquanto um turbilhão de culpa a engolia.

Fuka: (Senhor Caesar estava me perseguindo, afinal de contas.)

Fuka: “Eu me pergunto se posso salvar o senhor Axel se eu for até o acampamento do senhor Caesar.”

Ela balançou a cabeça, tentando tirar a ansiedade de que o senhor Axel pudesse já estar—

Fuka: (Se eu puder salvar o senhor Axel...)

Fuka: “Então eu devo encontrar o senhor Caesar.”



(Cenário: praça da torre – noite)

Sair de fininho da mansão foi mais fácil do que Fuka imaginou.

Talvez porque era domingo a noite, mas a cidade estava tão ativa agora como estava de manhã.

Fuka: (Se eu me lembro bem, para sair, devo pegar a direita quando sair da rua Oz...)

Ela colocou a mão na torre e se lembrou do mapa enquanto olhava em volta.

Fuka: (....Certo, por ali.)



(Cenário: fora da cidade)

Fuka: “Finalmente sai da cidade...”

Ela fez alguns desvios errados, mas eventualmente encontrou o caminho depois dos muros.

Ela se perguntava se todo mundo vivia dentro dos muros. Apesar de a cidade ser tão cheia, a área ao redor dela estava completamente deserta.

Fuka: (Essa é a floresta que o senhor Caramia e o senhor Kyrie mencionou...)

Ela pegou uma das duas estradas que levava para fora da cidade.

Assim que chegou em um pequeno morro, ela pode ver o quão densa era a floresta.

Ela estava sozinha e em um lugar desconhecido. Ela estaria mentindo se dissesse que não estava com medo.

Fuka: (Você pode fazer isso, Fuka...!)

Ela fechou o punho e tentou se animar.

Com a brisa da montanha brincando com seus cabelos, ela começou a adentrar a floresta.



(Cenário: acampamento da gangue dos lobos)

A luz da lua em que estava confiando mais cedo estava agora obstruída pela copa das árvores.

As folhas das árvores estavam em constante movimento. Isso era trabalho das bestas ou somente o vento pregando peças nela?

Fuka avançou ainda mais pela floresta conforme seus olhos se acostumavam com a escuridão. Descobriu que mesmo através da copa das árvores, a fraca luz da lua ainda era suficiente para iluminar o caminho.

Fuka: (...Eu posso ver uma luz...e escuto vozes...)

Ela não sabia a quem pertencia as vozes. Parecia de vários homens.

???: “Hey, você...”

Fuka: “!!”

Ela se virou, assustada pela voz que vinha por trás dela.

Homem alto: “Você é a mulher que nosso líder estava procurando, não é?”

Fuka: “Líder...? Você quer dizer senhor Caesar?”

Fuka: “E-Eu vim para...eu vim para me render ao senhor Caesar.”

Fuka: “Eu quero salvar o senhor Axel. E...e—“

Homem alto: “Oh, verdade?”

Um sorriso vulgar apareceu no rosto do homem quando ele agarrou o braço de Fuka.

Fuka: “...........!”

Ele a arrastou em direção á luz.

Ela estava apavorada e queria correr, mas o aperto em seu braço era tão forte que ela não poderia se soltar.

Homem alto: “Ei todos vocês. A presa veio para ser pega!”

Em torno de 10 homens estavam sentados ao redor de uma fogueira.

Instantaneamente, eles pararam com as bebidas e a folia e olharam para Fuka.

Homem jovem: “Agora isso é interessante. Melhor avisar senhor Caesar imediatamente.”

Homem alto: “Ele disse que estaria fora até o amanhecer.”

Homem jovem: “Oh, sim, eu pensei que havia algo assim.”

Homem jovem: “Então que tal nós a provarmos antes de entregá-la para senhor Caesar?”

Fuka: “!”

Homem alto: “Corta essa. E se ela for uma donzela pura? O chefe te rasgaria membro por membro.”

Homem alto: “Vamos amarrá-la com o outro.”

Fuka: “Hum, é o senhor Axel...”

Homem alto: “Ora, ora, não tem necessidade de pressa. Você vai vê-lo logo.”

Ela foi puxada pelo braço enquanto passavam de frente a fogueira.

Um coelho magro estava sendo assado nela. A massa queimada ao lado dele provavelmente era um coelho também, era uma vez.

O cheiro de sangue e carne queimada fez Fuka se virar.

Homem jovem: “Só uma prova não vai machucar, certo? Certo, pequena dama?”

Um homem bêbado alcançou e agarrou sua panturrilha enquanto ela tentava andar. A sensação da sua pele áspera contra a dela deu um arrepio na espinha.

Fuka: “P-Por favor pare...”

Homem alto: “Solta ela, a não ser que você queira ser morto pelo líder.”

Homem alto: “Seja um bom menino e contente-se com as putas da favela.”

Homem jovem: “Aw, dá um tempo. E se eu contrair alguma coisa?”

Homem alto: “Eu acho que morrer por doença é melhor que ser torturado até a morte pelo líder.”

Homem jovem: “Tch. Tudo bem...”

Ela se sentiu um pouco aliviada quando ele finalmente soltou sua perna.

É claro, ela não poderia se sentir completamente relaxada na sua situação atual. Tudo que ela poderia fazer era continuar andando enquanto a mão em seu braço a puxava.

O coelho cozinhando no fogo estalava e estourava ameaçadoramente.



(Cenário: cozinha da mansão)

--Enquanto isso.

Exatamente quando Kyrie estava quase pisando na cozinha, um soldado o parou.

Ele disse a Kyrie que várias informações haviam chegado antes de entregar a ele uma pilha de anotações.

Kyrie: “Isso com certeza não demorou muito.”

Kyrie pegou os papéis com uma mão e dispensou seu subordinado com a outra.

Ele encostou na parede e olhou as páginas.

Kyrie: “Ora, ora, que egoísta...”

Ele colocou os papéis no bolso e pegou uma taça de vinho do armário e se derramou um pouco de água.

Ele embrulhou o vidro em um lenço de seda para evitar molhar as luvas.



(Cenário: sala)

Kyrie: “Caramia, sobre a situação—“

Caramia: “.........”

Nada o respondeu a não ser o som de uma respiração firme e devagar.

Quando ele andou até o sofá, encontrou Caramia dormindo profundamente.

Kyrie: “Como ele ousa...”

Kyrie se sentou em um dos braços do sofá, tomando um gole de água de sua taça.

Então ele inclinou a taça devagar, bem acima da cabeça de Caramia.

Caramia: “Whoa?!”

Kyrie: “Bom dia. Se você continuar caindo no sono depois de comer, você logo vai se tornar um leão bem redondo.”

Caramia: “P-Por que você...Não poderia ter me acordado de forma um pouco mais gentil?”

Kyrie: “A única razão de eu não ter usado suco de tomate ou leite é porque eu queria que você pensasse que eu estava sendo cuidadoso.”

Kyrie jogou o lenço que ele havia embrulhado a taça para Caramia. O Don usou-o para enxugar seu rosto antes de olhar novamente para ele.

 Kyrie: “...As coisas parecem estar caminhando como esperado.”

Caramia: “Entendo...Como parece?”

Kyrie: “Não posso dizer com certeza ainda. Tenho certeza que vou ser capaz de descobrir algo com minhas capacidades.”

Caramia: “Eu não sei o que faria sem você, Kyrie.”

Kyrie: “Eu também não. Claro, eu não pretendo me matar sobre esses assuntos.”



(Tela escura)

Homem alto: “Seja uma boa menina. Fazer escândalo não vai te fazer nenhum bem.”

Fuka: “Ow...”

*CG – Axel*

Axel: “...Por que você esta aqui?”

Fuka: “Eu queria te salvar, senhor Axel, mas...então eles me pegaram.”

Axel: “...Pra que você acha que eu estava ganhando tempo?”

Axel: “...Era pra que você pudesse voltar à mansão em segurança.”

Fuka: “E-Eu sei disso, mas...”

Fuka: “Ambos senhor Caramia e senhor Kyrie disseram que não iam te ajudar...”

Axel: “Eles não estavam errados. Essa era a decisão natural.”

Fuka: “...Por favor não diga isso. Vocês todos não são amigos próximos?”

Fuka: “é minha culpa que isso tenha acontecido com você. Eu não pude ficar parada e não fazer nada...”

Fuka: “Então eu vim conversar com o senhor Caesar. Eu iria pedir para ele ficar comigo e te deixar ir...”

Axel: “...Você realmente acha que você pode negociar com essas pessoas?”

Fuka: “Bem...”

Axel: “Você é uma idiota.”

Axel: “Você não pode imaginar o inferno que eles podem te fazer passar?”

Fuka: “Eu...Eu sei que tudo vai ficar bem. Eu estava sozinha no começo de qualquer forma.”

Fuka: “Família Oz tem feito muito por mim.”

Fuka: “Eu só queria te trazer pra casa, senhor Axel.”

Axel: “Hóspede...”

Axel: “.......”

Axel: “...eu não aprovo.”

Fuka: “Huh...?”

Axel: “...Eu protejo a família com todo meu corpo e alma. Essas são as regras.”

Axel: “Não só você é uma hóspede, mas o Don me ordenou a te tratar como um membro da família.”

Axel: “...Você não esta sozinha.”

Axel: “Eu não posso dizer que suas ações valeram a pena, mas....eu aprecio o sentimento.”

Fuka: “Senhor Axel...”

Axel: “Hm? Parece que esta acontecendo alguma coisa...”



(Cenário: acampamento da gangue dos lobos)

Caramia: “Saudações. Essa fogueira com certeza parece legal.”

Homem alto: “Merda! Você é o –!”

Caramia: “Oh, não. É dia de descanso, então é melhor abaixar as armas.”

Caramia: “Ouvi dizer que um dos meus subordinados e minha querida hóspede se juntou a vocês na fogueira.”

Caramia: “Para o bem de nós dois, por que você não os entrega sem fazer escândalo?”

Homem alto: “Isso está fora de discussão.”

Homem alto: “Como se a gangue dos lobos fosse suave o bastante para desistir de sua presa.”

Caramia: “...Entendo. Bem, Eu acho que você não me deixa escolha. É tarde demais para mudar de idéia agora. Preparem-se, cachorrinhos.”

Scarlet: “Família Grimm, aqui.”

Ande: “Família Anderson está aqui!”

Pashet: “Família Boots, aqui.”

Heidi: “Família Adelheid, presente também.”

Caramia: “...Família Oz, assumam suas posições.”

Caramia: “Certamente, mesmo os cidadãos das favelas estão cientes do acordo de domingo.”

Caramia: “E vocês sabem, não é só uma promessa verbal frágil. É algo que, quando violado, traz severas conseqüências.”

Scarlet: “O acordo não é exclusivamente aplicado aos mafiosos. Toda violência na cidade é proibida.”

Pashet: “Eu não irei tolerar violações da lei.”

Ande: “Eu com certeza não me importo enquanto eu uso minha nova fórmula de pólvora.”

Aelling: “Ande...estamos no meio da floresta, por favor tenha cuidado...”

Heidi: “Por que vocês me chamaram aqui no meio da noite?!”

Heidi: “Peter, se apresse e limpe essa bagunça!!”

Peter: “........”

Kyrie: “É precisamente meia noite. O dia de descanso parece ter acabado.”

Caramia: “Certo. Pelo acordo, eliminem esses infratores!”



(Tela preta)

???: “Ribbit, ribbit~”

???: “Sim. Por favor desamarre-os.”

???: “Ribbit, ribbit~”

(Cenário: acampamento)

Fuka: “Você não é...”

Melisus: “Consigliere da família Anderson, Melisus. E este é nosso operador da inteligência, Romeo.”

Romeo: “Ribbit, ribbit!”

Axel: “Se você está aqui... isso significa que aqueles tiros eram parte da limpeza?”

Melisus: “Certamente. Você, senhor, não foi o único transgressor.”

Fuka: “Transgressor? O que quer dizer?”

Axel: “.........”

Melisus: “De qualquer jeito, as coisas parecem ter se acalmado agora.”

Axel: “Sim. ...vamos, hóspede.”



(Tela preta)

Axel pegou sua jaqueta do chão e colocou sobre Fuka.

Fuka: “Senhor Axel...?”

Axel: “...Você não quer ver os cadáveres, quer?”

Axel colocou sua mão nas costas dela e a guiou através da ‘limpeza’.

Mesmo com sua visão coberta, ela ainda sentia um desconforto.

O cheiro de carne picada. Um cheiro metálico, enferrujado.

Os passos eram claramente mais numerosos do que o número de homens que ela tinha visto. Ela podia ouvir o som de carne rasgando e ossos quebrando.

Gemidos dolorosos. Lamentos angustiados.

Do outro lado da roupa havia um mundo mais cinzento e sombrio do que ela poderia imaginar de dentro da cidade.

Caramia: “Bem vindos de volta, Axel, Fuka.”

(Cenário: acampamento)

Fuka: “Senhor Caramia, senhor Kyrie...”

Kyrie: “Você é extremamente tola por entrar no território inimigo sem nada além de palavras.”

Fuka: “Me desculpe...”

Pashet: “Família Boots: sem baixas. Estamos nos retirando.”

Scarlet: “Parece que a família Anderson já foi pra casa. Iremos voltar à cidade também.”

Caramia: “Bom. Obrigado por virem.”

Pashet: “Estamos somente cumprindo o acordo. Boa noite.”

Heidi: “Peter matou umas duas ou três pessoas, mas eles eram todos subordinados desse cachorro. Isso não é um problema, certo?”

Kyrie: “Certamente. O agente funerário vai lidar com isso a partir daqui.”

Heidi: “Oh, que alívio~”

Heidi: “Embora, realmente, fui eu quem salvei você, então não haja como se você estivesse me fazendo um favor.”

Heidi: “Estamos saindo, Peter!”

Peter: “..........”

Caramia: “...Bem, eu acho que tudo que sobrou fomos nós.”

Kyrie: “Axel, você entende o que fez, não é?”

Axel: “.........”

Axel acenou com a cabeça e então ficou de joelhos, suas costas ainda esticada como uma flecha.

Fuka: “S-Senhor Axel...?”

Ele não mostrou reação quando Fuka chamou seu nome e ao invés disso olhou de volta para Kyrie.

Kyrie: “Mostre algum respeito.”

Kyrie chutou com força o ombro de Axel, o derrubando ao chão. Caramia puxou sua arma e apontou para o peito do caporegime.

Fuka: “Senhor Kyrie!?”

Caramia: “Fique fora disso, senhorita.”

Fuka: “M-mas...”

A luz da lua atravessava as árvores e iluminava as costas de Kyrie. Tirando sua própria arma, ele estreitou seus gélidos olhos azuis e apontou para a testa de Axel.

Kyrie: “Axel, explique porque você esta sendo eliminado.”

Axel: “Eu violei o acordo e usei uma arma.”

Kyrie: “Muito bem...Agora, aceite sua sentença.”



(Cenário: quarto da Fuka)

Fuka: “Nngh, huh...”

Fuka: “Já é de manhã...?”

Calorosa luz do sol atravessava a janela. Do lado de fora, ela podia ouvir pássaros cantando.
Era quase como se a noite anterior tivesse sido só um sonho.

Fuka: (--Ahh.)



(Cenário: sala)

Fuka: “Senhor Axel!!”

Caramia: “O que foi? Nem mesmo um ‘Bom Dia’?”

Axel: “...Você chamou?”

Fuka: “S-S-S-Senhor Axel!”

Fuka tocou Axel.

Fuka: (E-ele não é um fantasma. Ele está vivo...!)

Fuka: “Estou tão feliz que você está bem, senhor Axel!”

Axel: “O q...O que está fazendo? Me solta, por favor...”

Caramia: “Oh, o que foi? Quando foi que vocês dois ficaram tão próximos e tão sensíveis?”

Axel: “E-Ela que me abraçou. Eu não tenho nada a ver com isso... agora por favor, me solte.”

Fuka: “D-desculpe...”

Fuka: “Minha mente ficou em branco depois que senhor Kyrie atirou no senhor Axel—“

Kyrie: “...Eu não atirei nele. Quantas vezes vou ter que dizer isso para você entender?”

Fuka: “Senhor Kyrie!”

Kyrie: “Eu não atirei em Axel. Eu atirei no chão. Eu realmente pareço tão insensível a ponto de matar um amigo assim?”

Fuka: “...Eu acho que você parece.”

Axel: “Você parece.”

Caramia: “Seria estranho se ele não parecesse.”

Kyrie: “Quase soa como um elogio em uma harmonia de três partes.”

Fuka: “Se você não estava tentando atirar no senhor Axel, então por que—“

Kyrie: “Dê uma olhada nisso.”

Kyrie interrompeu Fuka, tirando um pedaço de papel do bolso e entregando a ela.

Fuka: “Família Grimm: limpar a rua principal. Família Anderson: comprar onze dúzias de fósforos...?”

Kyrie: “Essas são as punições de cada família para Axel por quebrar o acordo. Por todos os direitos, nós devíamos ter uma parte do nosso território confiscado, mas eu fiz o que pude para reduzir a sentença a esse nível.”

Kyrie: “Considerando o tanto de problemas pelo qual tive que passar, é natural que eu queria atirar na causa disso tudo.”

Fuka: (E-Então ele realmente queria atirar nele...)

Kyrie: “Axel, não se preocupe em patrulhar hoje. Quando terminar de comer, leve alguns soldados com você para a mansão Grimm e pergunte por instruções de limpeza.”

Axel: “...Entendido.”

Caramia: “E também, sem doces por uma semana.”

Axel: “Ngh...! Isso é parte da punição por quebrar o acordo também?”

Caramia: “Claro que não. Essa é sua punição por nos deixar preocupados.”

Axel: “...Entendido.”



(Cenário: cozinha)

Fuka: “Senhor Axel.”

Axel: “........”

Fuka: “Posso te ajudar com a limpeza?”

Axel: “...Não precisa.”

Axel: “Essa é minha punição. ....De verdade, eu não preciso nem da ajuda dos soldados.”

Fuka: “Mas...”

Axel: “Eu disse que não preciso da sua ajuda. Você tem ouvidos, não tem?”

Fuka: “...Me desculpa.”

Axel: “Você não precisa pedir desculpas.”

Axel: “E também, hum... Você não precisa ser tão formal comigo.”

Fuka: “Huh?”

Axel: “Como Hansel disse....Você sabe, sobre usar ‘senhor’ e essas coisas.”

Axel: “...Eu não sou como o senhor Caramia e Kyrie. Sou só um caporegime. Eu não estou em uma posição que exija respeito.”

Fuka: “Mas—“

Axel: “Falo sério, por favor não use isso comigo. ...Gostaria de te chamar pelo nome também. Isso nos deixa quites...certo?”

Fuka: “Okay. Tudo bem.”

Ela pegou na mão dele estendida.

Fuka: “Então eu posso chamá-lo de Axel então?”

Axel: “C-Claro... você pode me chamar do que quiser, Fuka.”

Fuka: “Okay. Obrigada!”

Fuka: (é um pouco constrangedor ouvir Axel me chamar pelo nome...)

Caramia: “...Kyrie. Eu acho que meu estômago não aquenta mais essa atmosfera.”

Kyrie: “Que coincidência, o meu também não. Bem, não é tarde demais. Devo atirar nele, umas três vezes no abdômen e então levá-lo para a clínica?”

Axel: “Senhor! Kyrie!”

Fuka: “Quando vocês dois...”

Kyrie: “Eu estou aqui desde que você disse, ‘Por favor saia comigo.’”

Caramia: “Oh não, eu acho que foi quando, ‘Você é meu raio de sol. Eu te amo’.”

 Axel: “E-Eu não disse essas coisas!”

Axel: “...C-Com licença!”

Fuka: “Axel, e o café da manhã—“

Axel: “Eu vou comer lá fora!”

Caramia: “Você com certeza o ganhou rápido, senhorita.”

Kyrie: “Certamente, você pode simplesmente atribuir isso à suas artimanhas femininas. Por que não tenta me seduzir da próxima vez?”

Fuka: “S-Senhor Kyrie!?”

Caramia: “Okaaaay, por que você não come com o senhor Caramia aqui, então você não precisará se associar a esse ovo ruim.”

Kyrie: “Que rude. Não sou ovo ruim. Sou um espantalho.”




(Tela de Escolha: clique no Caramia)








3 comentários:

  1. Ain *-*, fico muito feliz em poder ajudar :D, estou na época de provas e não tive tempo
    para traduzir as outras partes ;u;, enfim, assim que as provas acabarem vou voltar a ajudar com as traduções ^^

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  2. Eu achei esse blog ontem e estou amando! Não jogo, só leio os textos mesmo, e agradeço muito pelo trabalho duro de vocês!

    Agora, só eu que gosto mais do Axel? Ele é tão fofo!

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    Respostas
    1. Obrigada Cynthia! ❤
      Vc não é única que acha o Axel fofo não...eu tb acho. Apesar de eu preferir o Caramia, eu acho o jeitinho tímido do Axel muito charmoso e fofo! (^ω^)

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